Três escolas da Grande São Paulo inauguram Espaços STEAM e recebem desafio climático que dá protagonismo aos estudantes
Financiada pela Siemens Stiftung e executada pelo LSI-TEC, iniciativa transforma salas de aula em ambientes de criação, investigação e soluções para problemas reais — começando pelo clima.
Nos dias 1, 2 e 3 de dezembro, três escolas públicas da Grande São Paulo irão viver um marco em suas trajetórias: a inauguração de seus Espaços STEAM, ambientes concebidos para estimular investigações científicas, criatividade tecnológica e projetos que conectem teoria e prática. Logo após a abertura dos espaços, os estudantes participarão do Desafio Jovem Cientista pelo Clima, uma experiência que convida os jovens a observar sua própria escola, compreender os impactos das mudanças climáticas e propor ações concretas para enfrentá-los.
As unidades selecionadas por edital foram:
- Escola Técnica Estadual Lauro Gomes, em São Bernardo do Campo
- EMEFM Antônio Alves Veríssimo, na Vila Aurora, São Paulo
- E.E. Prof. Architiclino Santos, no Parque Continental, São Paulo
Cada uma recebeu R$30 mil em equipamentos, materiais e serviços, com financiamento da Siemens Stiftung — fundação internacional dedicada à educação e à inovação social — e apoio institucional da Escola Politécnica da USP. Coube ao LSI-TEC, instituição de ciência e tecnologia vinculada à USP, não apenas a gestão do edital, mas também a coordenação técnica de sua execução: das reuniões de concepção dos Espaços STEAM às formações oferecidas aos educadores, assegurando alinhamento metodológico e integração com a abordagem STEAM.
Experiências transformadoras – Para a professora Roseli de Deus Lopes, da Escola Politécnica da USP, coordenadora científica da iniciativa, o impacto vai muito além da sala de aula: “Um Espaço STEAM muda a relação dos estudantes com o conhecimento. Eles passam a entender que ciência e tecnologia não são ideias abstratas — são ferramentas para transformar a própria escola, o bairro, a comunidade. É quando o conhecimento deixa de ser algo que se recebe pronto para algo do qual se participa da construção.”
Ela destaca que o projeto nasce da combinação entre investimento, formação docente e autonomia estudantil: “Quando damos aos jovens a oportunidade de investigar, testar, errar e reconstruir, estamos dizendo a eles: o futuro também é obra de vocês. E isso é profundamente inspirador, especialmente quando falamos de temas como as mudanças climáticas.”
Desafio Jovem Cientista pelo Clima – Logo após a inauguração dos Espaços STEAM, cada escola realizará o Desafio Jovem Cientista pelo Clima, uma atividade inspirada em hackathons e climathons. A ação não acontece de forma isolada: nas semanas anteriores, os professores participaram de encontros preparatórios com especialistas, discutindo conceitos de mudanças climáticas, microclimas e aprendizagem por projetos, além de orientar a formação dos grupos e preparar os estudantes para a experiência prática.
Durante o desafio, ao longo de pouco mais de duas horas, os alunos serão convidados a construir um pluviômetro — compreendendo como instrumentos simples ajudam a revelar alterações de microclima —, analisar problemas reais de suas comunidades escolares relacionados às mudanças climáticas e elaborar um plano de ação com soluções locais, concretas e baseadas em dados. Na etapa final, os grupos apresentarão suas propostas em formato de pitch para especialistas da USP, do LSI-TEC e da Siemens Stiftung, recebendo certificação, medalhas e kits para montagem de miniestações meteorológicas. A dinâmica busca mostrar aos jovens que eles podem ser agentes do clima, capazes de observar, interpretar e propor respostas para desafios reais do seu entorno.
Uma rede que cresce – Esses novos espaços se somam a outros quatro já inaugurados em 2024 na Grande São Paulo, que juntos beneficiam estudantes do ensino fundamental e médio. A cada novo edital, a rede de escolas com ambientes investigativos cresce — e com ela cresce também uma cultura escolar baseada em curiosidade, colaboração e resolução de problemas reais.
Datas e horários
• 1 de dezembro — E.E. Prof. Architiclino Santos
Rua Maestro Ítalo Izzo, 110 — Parque Continental, São Paulo (SP)
• 2 de dezembro — EMEFM Antônio Alves Veríssimo
Rua Martino Arosio, 61 — Vila Aurora, São Paulo (SP)
• 3 de dezembro — ETEC Lauro Gomes
Rua João Ramalho, 300 — Vila Santa Odília, São Bernardo do Campo (SP)
Sempre das 13h30 às 16h.
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Sobre o LSI-TEC: É uma Instituição de Ciência e Tecnologia (ICT), sem fins lucrativos, que desenvolve tecnologia avançada para oferecer soluções inovadoras, priorizando o interesse público e o desenvolvimento do País. Dirigido por professores da Universidade de São Paulo, o LSI-TEC conta com uma equipe altamente qualificada e multidisciplinar. Uma das áreas de atuação do LSI-TEC é a de ‘Tecnologia aplicada à Educação’, que busca desenvolver projetos que contribuam para melhorar as oportunidades de formação de adolescentes e a formação continuada de professores, na área de STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática).
Sobre a Fundação Internacional Siemens: É uma entidade sem fins-lucrativos que atua globalmente, promovendo o desenvolvimento sustentável por meio da educação. Na América Latina, trabalha em estreita colaboração com ministérios da educação, universidades e projetos de educação em STEM. No Brasil, a Fundação Internacional Siemens atua em coordenação com a Fundação Siemens Brasil, que há mais de 30 anos tem o compromisso de contribuir para a melhoria do cenário educacional brasileiro, por meio de iniciativas que promovam o acesso ao conhecimento, estimulem o interesse pela ciência e ampliem o uso de tecnologias inovadoras com impacto social positivo na vida de milhares de alunos e professores.
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